quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Moda Feminina

A moda está em todos os lugares. Esta é a singela opinião de alguém que adora o assunto e leva até hoje o pensamento que Miranda Priestly passou a Andy Sachs sobre o azul de sua blusa, no filme O Diabo Veste Prada.
A lição foi simples: o verde limão da camiseta da sua prima, o jeans da sua calça e até o preto do vestido favorito da sua mãe foram, um dia, pensados, desenhados e desfilados por algum estilista que escolhe os mínimos detalhes, fazendo aquela roupa ser perfeita para você, independente de quem você seja. Falar que não liga ou não gosta de moda tem um significado diferente do literal: por mais que você não goste de acompanhar tendências, saber o que o mercado tem de novo ou se importar com marcas ou estilos, não existe jeito de fugir da moda. Acredito que esse já é um conceito entendido pelos jovens de hoje. Aprendemos desde cedo a nos preocupar com o modo de nos vestir, já que é ele que nos apresenta ao mundo; afinal, são extremamente raras (se é que existem) as pessoas que nunca reparam nem um pouco nas roupas de outras.
Assim, estar na moda é, na maioria dos casos, uma questão importante. E alcançar esse objetivo está definitivamente mais fácil do que há anos atrás. A internet, as novelas, os videoclipes, as ruas, tudo passa informação, você só precisa selecionar o que gosta. E essa informação é tanta que até os estilistas a utilizam, fazendo com que eles, que antes tinham o papel de ditar, agora repassem e afirmem o que será usado.
Esta geração não senta e espera os estilistas desfilarem o que será usado. Elas (e eles, cada vez mais presentes nesse mundo que se pensava ser tão feminino) pensam, imaginam, criam, arriscam, fazem, usam e ainda postam na internet para o mundo ver – fazendo com que outras pessoas vejam, pensem, imaginem, arrisquem, façam e usem. É uma reação em cadeia que atinge cada vez mais pessoas, fazendo com que cada vez mais jovens (e até crianças) se interessem pelo mercado, lotando classes de universidades e cursos técnicos, obrigando outros setores a investir mais no assunto.
Isso também faz com que a moda não seja apenas produto para a alta sociedade. Já é possível encontrar roupas parecidas com as desfiladas duas semanas antes em passarelas da alta costura em lojas populares e com um preço “possível”. O mercado da moda não é mais somente para os ricos, é para quem procura, para quem quer.

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